No pós-pandemia e durante a mesma,
com mais tempo para vasculhar redes e encontrar novos rostos, me deparei com
algumas figuras que me fizeram lembrar de personagens de livros que tinha lido
de forma informal pela internet entre os meus principais anos da adolescência,
mesmo tendo desenvolvido quadros de limerência – ideia distorcida de
paixão que mais se assemelha à uma obsessão idealizada –, mantive a memória
afetiva de obras literárias juvenis e fantasiosas que me fizeram esquecer um
pouco a dura realidade da constante busca pelo sucesso quase inalcançável.
Deixo, portanto, fragmentos de ideias e pensamentos que nutri massivamente
durante anos de esperança e espera daquilo que é totalmente imprevisível e
mutável.
Figura 1 – Parte do meu diário que explico a
minha fixação pelo personagem
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